• Palmital, 26 de Abril de 2024.

Após serem expulsas e terem casas destruídas, famílias podem voltar para o Alecrim

Depois de terem sidos expulsas e verem seus patrimônios destruídos por máquinas, no cumprimento de um mandado de reintegração de posse, as 20 famílias da Comunidade de Alecrim, em Pinhão, poderão voltar a morar no local. A mobilização da comunidade de Pinhão está fazendo avançar as negociações entre governo do Estado, Incra, prefeitura e movimentos sociais na busca de uma solução para o conflito fundiário na região. O pré-acordo que está sendo discutido prevê o retorno das vinte famílias à Comunidade Alecrim, onde houve o despejo com destruição de propriedades há duas semanas, e a suspensão da execução das ordens de reintegração de posse que ameaçam mais de dez mil pessoas, ou cerca de um terço da população do município.
Nesta quinta feira (14), foi realizada uma reunião em Pinhão, onde um novo encontro foi marcado para a próxima terça feira (19), às 10h, na sede do Incra em Curitiba, para dar continuidade à negociação. A proposta é criar um grupo de trabalho para fazer uma varredura na documentação das áreas de Pinhão, mobilizar as entidades federais para ajudar as famílias que foram despejadas e também discutir o que pode ser feito para impedir novas reintegrações.
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