• Palmital, 24 de Abril de 2024.

Reintegração de posse marca a semana em Pinhão

De acordo com a Polícia Militar, destacamento de Pinhão, na área, ocupada há cerca de 30 anos, viviam cerca de 20 famílias, num espaço comunitário com posto de saúde e igreja, demolidos por máquinas.
Este pode o primeiro de uma série de mandados judiciais de reintegração de posse. Pinhão possui um grave conflito fundiário que se arrasta por cerca de três décadas. Ao todo, o município possui perto de três mil famílias que vivem em ocupações nas áreas reivindicadas pelas Indústrias Zattar. São posseiros, faxinalenses, trabalhadores sem terra ligados ao MST que aguardam definições do Governo Federal em relação à Reforma Agrária.
A situação do município pode ser grave. Afinal, lá vivem cerca de três mil famílias, ultrapassando sete mil pessoas, em áreas passíveis de reintegração.
Por causa das várias ações que tramitam e que estão sendo acatadas pela Justiça, a Prefeitura e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizaram audiência pública no último dia 24. Porém, os mandados começaram a ser cumpridos.
O prefeito Odir Gotardo, que é do Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu uma nota oficial nessa sexta lamentando a ação policial ocorrida na localidade de Alecrim.